Cúpula dos Povos x Rio+20


Oi queridos... Gostaria de compartilhar com vocês a oportunidade que tive em participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio+20, organizado pela sociedade civil.
Muitos grupos sociais se encontraram em uma semana de muita discussão e manifestos; Foram Ongs, fundações, povos indígenas, comunidade quilombola, catadores, pesquisadores, todos dispostos a apresentar suas reivindicações e propostas a quem quisesse ou tivesse interesse em ouvi-los. Fora as reivindicações pontuais de cada grupo, a intenção maior era que os lideres de estado e representantes da ONU, que estavam do outro lado da cidade literalmente, ouvissem representantes reais da comunidade, pessoas que sabem o que ocorre no dia-a-dia, para então tomarem alguma decisão e ação. Contudo, além de não escutarem as partes interessadas, os lideres não definiram nada além de atualizar números...
Bom, neste evento pude escutar um representando indígena da Amazônia falando sobre o Bem Viver (novo conceito do século). Ele disse que isto não se ensina nas tribos, se vive... O dia-a-dia começa com um cumprimento amoroso entre as famílias, são feitos agradecimentos aos ancestrais belas coisas boas da vida, como família e comida. E isso segue de geração pós geração como algo natural, assim como todas as outras tradições...
Resumindo, foi um momento maravilhoso por conhecer e compartilhar com pessoas tão especiais, que enxergam o nosso Planeta de maneira simples e respeitosa...
Temos sim muito o que discutir, mas muito mais por fazer...



Dia Mundial da BIODIVERSIDADE

Oi gente... Não poderia deixar passar em branco um dia tão especial como o de hoje - DIA da BIODIVERSIDADE.
Todos sabemos que vivemos momentos de crise da Biodiversidade, estamos indo rumo a sexta extinção em massa, e desta vez não são por fatores naturais, mas sim, antrópicos. 
Quais as principais causas desta crise? 
- crescimento populacional;
- destruição de habitat;
- fragmentação de habitat; 
- caça e pesca excessiva;
- trafico de espécies;
- introdução de espécies exóticas;
- ocorrência de doenças infecciosas.
Para melhorar nosso entendimento, abrir os olhos e buscar novos horizontes, segue uma lista de filmes pra ver e discutir com a família...
- Fim dos Tempos;
- O dia em que a Terra parou;
- A era da estupidez (The age of stupid);
- Lutzenberger: For Ever ;
- Zembla;
- Oceanos (Oceans);
- Home - Nosso Planeta, Nossa Casa (Home);
- Refugiados do clima (Climate refugees);
- Avatar.

Não se apavorem, mas atenção, a Raça Humana está em xeque.

Dia do Índio?

E o Índio?
O que pensar sobre povos que sofrem desigualdade e são marginalizados?
Mocinhos ou bandidos neste mundo de ninguém, ou de alguém...

Informe-se:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6001.htm
http://www.funai.gov.br/
http://www.socioambiental.org/inst/leg/pib.shtm

Água nossa Água!

Essa tal de água nos acompanha durante o dia todo, todos os dias.
Com ela abrimos nossos olhos todas as manhas,
com ela enfrentamos dias de calor e frio,
com ela alimentamos corpos, irrigamos plantações, produzimos, poluímos,
com ela matamos a sede e a angústia das preocupações de uma vida vivida na seca de poder resolver os problemas que sabemos ser inevitáveis,
com ela lavamos o corpo e a alma e nos colocamos a prova da vida novamente. E assim segue o ciclo da água e o ciclo da vida.

Neste dia Mundial da água, após escrever e publicar diversos textos falando deste nosso tesouro, escrevo na tentativa de me expressar com subjetividade, mas muita sinceridade.

Você sabe o que é pegada hídrica? Dá uma olhadinha no site...
http://www.waterfootprint.org/?page=cal/WaterFootprintCalculator

Sacolinhas estão fora de moda!

Ok... Até agora fiquei escutando o que todos tinham a dizer a respeito do uso de sacolas plásticas... Minha vez de argumentar!
Primeiro, utilizar insumos não renováveis para confecção de sacolas que inevitavelmente irão virar lixo, é absurdo! No Brasil em 2011 foram produzidas 13,2 bilhões de sacolas, sendo consumidos 41 milhões de sacolas plásticas somente neste país (MMA, 2011). Além disso, muitos recursos naturais são gastos e efluentes (líquidos e gasosos) são gerados para produzir uma sacolinha.
Muitas destas sacolas, ao irem para um aterro, podem criar bolsões de gás metano, o que torna o local perigoso aos trabalhadores, além de impermeabilizar o solo dificultando e decomposição de outros resíduos, pois as sacolas podem levar até 400 anos para se decomporem.
Muitas das sacolas provenientes das nossas compras são descartadas de maneiras incorretas, ficando espalhadas pelas ruas, entupindo bueiros e assim causando problemas de saúde pública. Além disso, essas sacolas descartadas no ambiente podem causar danos a diversos animais que acabam se alimentando por engano, ou se enrolando em sacolas que não fazem parte do ambiente natural.
Sabemos que o uso descontrolado de sacolas (provenientes de supermercados) pode estar associado a falta de valor agregado, pois levar um refri dois litros em uma ou duas sacolas não faz diferença ($$) para o consumidor, então ele leva para sua casa usa para armazenar o lixo, mas o excedente vai para descarte sem mesmo ser reutilizada!
Frente a estes apontamentos percebo que utilizamos as sacolas plásticas muito pouco, e para tudo que utilizamos, poderíamos substituí-las.
Sim! Existem alternativas!
Para as compras: utilizar sacolas retornáveis, a própria bolsa ou mochila; utilize caixas de papelão que o supermercado disponibiliza.
Para o lixo: utilize outras embalagens, como saco de verdura (que ainda não foi polemizado), saco de roupas, sacos de plástico reciclado; ou se quiser abolir o plástico de sua vida, reutilize papel jornal ou outros para fazer cartuchos de papel que terão a mesma função da sacola plástica.
Bem, finalizo convidando todos a ler e reler este e outros sites sobre o assunto, convido a rever sua postura e suas escolhas. Comece esta mudança reduzindo o uso, depois recusando, e por fim, dando o exemplo e ensinando.
Seja um cidadão de atitudes positivas, pois o meio ambiente é a tua casa!

Referência: Campanha Saco é um Saco, Ministério do meio Ambiente (MMA) http://www.sacoeumsaco.gov.br/

Vazamento de Óleo no Rio de Janeiro

Mais uma vez repasso um artigo muito esclarecedor de Marcelo Szpilman. Boa leitura!

O vazamento de óleo na Bacia de Campos e as diversas reações, do público, mídia e autoridades, nos fazem pensar...

Danos ao ambiente e a ingênua hipocrisia

Devemos entender que a região onde ocorreu o vazamento está localizada no meio do oceano, local onde não há praticamente vida marinha a ser afetada. Apenas grandes peixes oceânicos, tubarões e baleias ocasionalmente poderiam passar pela área, mas o forte cheiro exalado pelo óleo fará com que esses animais evitem essa rota. No entanto, caso uma mancha de óleo atinja alguma área costeira do litoral do Rio de Janeiro, os danos ao ecossistema marinho podem ser consideráveis, pois além dos seres que vivem fixos no substrato marinho, como algas, esponjas e corais, outros pequenos animais, como peixes, crustáceos e moluscos, não conseguiriam fugir da mancha e seriam todos fatalmente afetados. Além disso, os seres humanos e suas atividades recreativas e profissionais (especialmente a pesca) também podem ser prejudicados.

Não sejamos ingenuamente hipócritas acusando indiscriminadamente todas as empresas que lidam com petróleo __ normalmente quem o faz não deixa de colocar gasolina no seu carro ou de usufruir dos diversos produtos petroquímicos. E usando o carro como exemplo, qualquer pessoa que o dirija pode provocar um acidente. A questão é como essa pessoa agirá após o acidente. O mesmo ocorre com as empresas que lidam com o petróleo. Na prospecção e transporte do óleo, acidentes podem acontecer. A questão é como essas empresas agirão para remediar e combater a poluição por óleo de modo a diminuir ao máximo o impacto provocado. Se a Chevron, empresa responsável pelo vazamento, está agindo em desacordo com as normas de responsabilidade e transparência, com certeza merece ser acusada, cobrada e multada. Se oculta fatos e informações às autoridades brasileiras, está tão somente preocupada com os impactos sobre sua imagem e não com os impactos à Natureza.

O portão da Amazônia

Na semana que passou tive a oportunidade de conhecer a cidade de Belém, conhecida por ser a entrada da Amazônia. Realmente a natureza me impressionou; cores e sabores que só encontramos lá... Mas o que mais chamou minha atenção foi a ecologia de uma espécie em especial, do Homo sapiens. Conheci uma realidade que para muitas pessoas é desconhecida; aprendi que os livros são contados por quem não esteve lá; escutei histórias que não aparecem nas manchetes...
Ver o lençol verde interrompido por área agrícola...  dói o coração! Saber que o progresso vem as custas da natureza...dói o coração! Saber que qualidade de vida chega onde os tomadores de decisão escolhem... dói o coração!
Mas apesar de tudo isso, conheci pessoas felizes, bondosas e cheias de orgulho de viver lá!
Maravilha de lugar! Maravilha de pessoas! Maravilha de viagem!

Seja critico, seja fiscal do meio ambiente!


Olá amigos... Estou repassando um e-mail que recebi do Instituto de Justiça Ambiental;  
Leiam, sejam críticos, sejam fiscais do meio ambiente. Grande abraço!


WALMART E CARREFOUR MANTÉM SILÊNCIO HÁ 111 DIAS SOBRE AS ESPÉCIES DE CAÇÃO VENDIDAS NOS SUPERMERCADOS EM PORTO ALEGRE

IJA solicitou aplicação de multa por litigância de má-fé e pelo descumprimento de ordem liminar

A ação judicial tramita a 111 dias na Justiça Federal de Porto Alegre, RS. Após a segunda audiência ocorrida dia 1º de agosto na Vara Federal Ambiental, o Instituto Justiça Ambiental (IJA) requereu por escrito à Juíza Federal Dr. Clarides Rahmeier a aplicação de multa por litigância de má-fé contra o Walmart. O IJA argumenta que a empresa está criando obstáculos infundados ao processo e conseqüentemente à elucidação dos fatos que são de interesse da sociedade, dos consumidores e da natureza.

“O Walmart está criando resistência injustificada ao andamento do processo, dificultando a produção de provas e isso configura ao nosso entender, pela lei, litigância de má-fé. De fato, escapa de nossa compreensão o motivo para tanto mistério diante de informações de tão fácil acesso. Ora, ou os supermercados informam as espécies de cação que vendem com origem regular e legal, ou admitem que vendem cações em risco de extinção ou sobreexplotados, constantes dos Anexos I e II da IN 05 do MMA. Não vislumbramos uma terceira hipótese de resposta. Nos parece uma informação simples de ser obtida mesmo por uma pequena peixaria, e ainda mais fácil deve ser por empresas líderes mundiais no setor de alimentos que desenvolvem sistemas rigorosos de qualidade, responsabilidade socioambiental e sustentabilidade”, pondera Cristiano Pacheco, do IJA.

Para o IJA o processo judicial não está avançando com a esperada objetividade. As informações solicitadas são de fácil aferição e de domínio exclusivo do setor de compras dos supermercados. Na primeira audiência ocorrida dia 20 de junho o Carrefour afirmou quase em tom de deboche que não poderia fornecer informações uma vez que “o jurídico da empresa estava mudando”. Na segunda audiência, por alguma razão ainda desconhecida e não justificada, o Carrefour e o Ministério Público Federal não compareceram.

Há um pedido liminar deferido desde o dia 20 de junho estipulando prazo para o Walmart e o Carrefour arrolarem a lista de fornecedores para responderem a ação como co-réus. A liminar vem sendo desrespeitada há mais de 60 dias e não estamos satisfeitos. Entendemos que o interesse da coletividade e a preservação do meio ambiente não devem ser colocados em risco em favor do interesse privado”, coloca Cristiano Pacheco, do IJA.

Diante do silêncio dos supermercados sobre seus fornecedores, o IJA investigou e arrolou os nomes do Frigorífico Calombé Indústria e Comércio Ltda e Leardini Pescados Ltda para integrar a ação na condição de co-réus, assim como arrolou os mesmo na segunda ação civil pública proposta contra os supermercados, Ibama/RS, Fepam, União, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SIPA) e Superintendência Federal de Agricultura do Estado do RS.

O pedido liminar desta segunda ação movida pelo IJA requer a imediata identificação das espécies de cação vendidas pelo Walmart e Carrefour, ou, em caso de impossibilidade, a imediata retirada dos produtos até que seja possível a identificação, sob pena de multa diária de R$ 200 mil.

“Levamos o caso para debate em diversos congressos internacionais, seminários e simpósios. As pessoas não conseguem entender a demora. Nosso pedido é simples e baseia-se unicamente no cumprimento do Código do Consumidor. Estamos incrédulos e tristes com a conduta do Walmart e Carrefour que são líderes mundiais no setor de alimentos. Não entendemos os motivos para a demora das informações. Continuaremos aguardando a decisão judicial sobre a aplicação de multa diária por descumprimento da liminar, assim como para a aplicação de multa por litigância de má-fé contra o Walmart. Queremos que as multas produzam efeito coercitivo e pedagógico, assim como mais agilidade ao processo que é de fácil solução. O grave problema da extinção dos tubarões precisa de uma solução urgente. Faremos tudo que for preciso para que o processo tenha uma tramitação normal e rápida, dentro do que determina a lei. Solicitamos a liminar contra os dois supermercados e depois o deferimento de efeito erga omnes para todo o RS”, completa Pacheco. 

Ações Civis Públicas nºs 5019317-04.2011.404.7100 e 5026579-05.2011.404.7100
Vara Federal Ambiental de Porto Alegre, RS

Qual o custo do nosso desenvolvimento?

Freqüentemente tenho recebidos e-mail de colegas retratando maus tratos ou exposição de animais a ação antrópica.
Somos tão superiores assim que temos o direito de interferir diretamente no ambiente de outros seres para sustentar nossa vaidade? Será que precisamos de todo luxo e comodidade que nos é ofertado a cada dia?
Acredito que os padrões de consumo, conforto e higiene são culturais. Nunca veremos melhoras ambientais significativas se não abrirmos mão de algum desses parâmetros.
Repensar nossos hábitos seria uma saída sábia da posição de parasita para uma relação de mutualismo com a natureza.
Segue link com noticias sobre a influência da exploração de petróleo sobre populações de Baleias.

O monstro não é o Tubarão!!!

Recebi um e-mail tratando da polêmica causada pelo último Globo Mar... Na reportagem foi abordado um tipo de pesca industrial conhecida por Finning. Estou repassando pra vocês o e-mail que recebi do Marcelo Szpilman (Biólogo Marinho), diretor do Instituto Ecológico Aqualung e diretor do Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA).
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O que é Finning ?

É a pesca ilegal para obtenção exclusiva das nadadeiras dos tubarões, uma das mais cruéis e perturbadoras perseguições realizadas pelo ser humano. Em todos os oceanos, cerca de 70 milhões de tubarões são mortos todo ano para abastecer o ávido e lucrativo comércio mundial de nadadeiras de tubarão, do qual o Brasil e centenas de outros países participam.

Como e porque o Finning é praticado:

Capturam o tubarão, cortam fora suas nadadeiras e atiram o corpo de volta ao mar. Muitas vezes vivo, mas mortalmente aleijado, o animal afunda para morrer sangrando, comido por outros peixes ou para apodrecer no leito do mar (acesse abaixo imagens chocantes dessa prática). Mesmo que essas nadadeiras fossem diretamente para o prato de crianças famintas, seria um total despropósito. Mas não é para isso que são ceifadas. As nadadeiras abastecem o mercado chinês para produção de sopa de barbatana de tubarão, tradicional prato da culinária chinesa considerado afrodisíaco e símbolo de status. Mais uma dentre as inúmeras aberrações predatórias e criminosas que vemos ao redor do mundo, especialmente no Oriente, como a "crença" de que partes de animais podem trazer benefícios à saúde do homem ou curar suas doenças.

Os Impactos do Finning:

A pesca para obtenção das barbatanas de tubarão é uma ação predatória progressiva, constante e silenciosa. É insustentável e está ameaçando seriamente a sobrevivência das populações de tubarões __ 43% das espécies de tubarões em nosso litoral já estão ameaçadas de extinção. Se nada for feito, dezenas de espécies, cujas populações declinaram em até 90% nos últimos 20 anos, estarão extintas nas próximas décadas. A sociedade e nossos governantes precisam entender que os tubarões exercem um papel crucial na manutenção da saúde e do equilíbrio da vida nos mares. Sem esses guardiões dos oceanos, teremos um ambiente doente e frágil e os decorrentes desequilíbrios nos ecossistemas marinhos serão imprevisíveis e catastróficos.

A Comprovação do Finning no Brasil:

Um recente estudo realizado na Universidade New Southeastern, na Flórida (EUA), analisou o material genético de 177 tubarões-martelo da costa brasileira, do Caribe, do Golfo do México e dos oceanos Pacífico e Índico e confrontou os dados com o DNA de 62 nadadeiras de tubarões da mesma espécie à venda em Hong Kong __ um dos maiores mercados no mundo onde a barbatana de tubarão pode custar até US$ 700 o quilo. O estudo concluiu que 21% das nadadeiras vinham do Oceano Atlântico Ocidental, área que inclui o Brasil. Ou seja, existem pescadores no Brasil, como há em outros 120 países, participando da pesca ilegal e do tráfico de barbatanas de tubarão.

Exemplos de Legislações e Iniciativas contra o Finning:

Brasil: A Portaria do Ibama nº 121/1998 proíbe a rejeição ao mar das carcaças de tubarões dos quais tenham sido removidas as barbatanas e somente permite o transporte a bordo ou o desembarque de barbatanas em proporção equivalente ao peso das carcaças retidas ou desembarcadas. Para efeito de comprovação dessa proporcionalidade, o peso total das barbatanas não pode exceder a 5% do peso total das carcaças. Nos desembarques, todas as carcaças e barbatanas de tubarões devem ser pesadas. Nota: a legislação é boa, mas de difícil emprego, controle e fiscalização.

Estados Unidos – O Congresso americano aprovou em dezembro de 2010 uma nova legislação exigindo que todos os tubarões capturados legalmente em águas norte-americanas devem ser desembarcados com suas nadadeiras íntegras e no corpo do animal. Nota: essa legislação é muito boa e pragmática e serviu de exemplo para nossa campanha.

Hawaii – No início de 2010, o Estado do Hawaii (EUA), com o objetivo de banir a sopa de barbatana de tubarão, aprovou uma lei proibindo a posse, venda, comércio e distribuição de barbatanas de tubarão.

Califórnia – No início de 2011, o Estado da Califórnia (EUA), como fez o Hawaii, aprovou uma lei proibindo a posse, venda, comércio e distribuição de barbatanas de tubarão.

União Europeia – No início de 2011, por iniciativa da Project AWARE Foundation (ligada à PADI), o Parlamento Europeu endossou uma resolução para banir o Shark Finning, propondo a proibição da remoção das nadadeiras dos tubarões à bordo das embarcações europeias. Espanha, Portugal, Reino Unido e França estão entre as nações TOP 20 responsáveis por 80% da captura global de tubarões. Somente os barcos espanhóis são responsáveis pelo suprimento de 25% das barbatanas vendidas em Hong Kong.

Washington – Em maio de 2011, a governadora do Estado de Washington (EUA) assinou uma lei proibindo o comércio de barbatanas de tubarão.

Mais informações entrem no site:
http://www.institutoaqualung.com.br/

Dia do Mundial do Meio Ambiente: Carta do Chefe Seattle

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.

O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.

Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.

Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.

Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.

Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.

Onde está a águia? Desapareceu.

É o final da vida e o início da sobrevivência.

RETROCESSO AMBIENTAL!

Descubra o que é isto nas matérias atuais sobre o Código Florestal...

Fukushima - 2 meses depois

Energia elétrica. Nós precisamos de eletricidade para ficar no conforto do lar, para trabalhar, para se divertir, até para consumir nós precisamos de energia. Está energia nos é proporcionada a altos custos ambientais. Cada nação tem uma matriz energética sustentada por algumas das formas tradicionais podendo ser, termoelétrica, hidrelétrica ou energia nuclear. Todas elas de uma forma ou de outra causam impactos ao meio ambiente. 
A energia nuclear representa 4% da produção de energia no Brasil, mas em países Europeus chega a ser 30%. Esta energia provém do calor que se desprende através da fissão de elementos químicos como o urânio. Levando-se em consideração a produção total de energia elétrica no mundo, a participação da energia nuclear saltou de 0,1% para 17% em 30 anos. Vale lembrar que este tipo de  produção de energia não é renovável, uma vez que a sua matéria-prima é extraída de minerais.
Algumas vantagens são registradas para este tipo de produção energética: não contribui para o efeito de estufa; não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados; não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação; é a fonte mais concentrada de geração de energia.
Mas em compensação, podemos citar também as desvantagens desta produção: necessidade de isolar a central após o seu encerramento; é mais cara quando comparada às demais fontes de energia; os resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos; dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança; pode interferir com ecossistemas; grande risco de acidente na central nuclear.
Frente às vantagens e desvantagens já citadas, percebemos que os efeitos prejudiciais oferecidos pela possível ocorrência de um acidente nuclear causa prejuízos irreversíveis, podendo atingir não somente dimensões locais como globais.  
O acidente que todos assistimos pelos telejornais foi algo a preocupar toda a nação. A usina de Fukushima no Japão teve seu funcionamento prejudicado após uma seqüência de processos naturais como o terremoto e tsunami que assolaram a costa deste país. Quando estes fenômenos ocorreram eles danificaram o sistema de refrigeração dos reatores causando vazamento do material radioativo.
Esta radiação tende a penetrar no organismo e provoca deformações celulares podendo causar câncer. Este acidente já está sendo comparado com o ocorrido em Chernobyl- 1986.
Para evitar a exposição da população local, o governo japonês isolou um raio de 20 quilômetros da usina e restringiu a navegação em um perímetro de 30 km ao redor da unidade.
Mas a preocupação com a radiação não se restringe somente a exposição humana direta, mas também quanto a questão da contaminação do solo, da água e do ar.
Uma vez estando o solo contaminado, os alimentos produzidos na região ficam comprometidos, da mesma maneira, o lençol freático pode ser atingido inutilizando a água e impossibilitando-a para consumo da população local. A população local sofre as conseqüências deste desastre direta e indiretamente. Seus organismos são afetados pela radiação que se espelha pelo ar e contamina os arredores. O solo exposto da região é contaminado e como conseqüência os alimentos e a água atingem níveis insalubres. A água do mar também é alvo da radiação e estando contaminada compromete os organismos marinhos.
Neste momento percebemos que acidentes desta magnitude podem atingir escalas globais, pois existe a prática de exportação de produtos alimentícios entre países. Estes alimentos preocupam o resto do mundo e as exportações da região de Fukushima em alguns países somente são aceitos após teste de radiação, já em outros países, alimentos vindos do Japão não estão mais sendo importados.
Outra preocupação que atinge a esfera global é quanto ao perímetro que a radiação pode alcançar, tanto pela água quanto pelo ar.
Certamente podemos dizer que o desastre nuclear é o que causa maior impacto ambiental, uma vez que atingi dimensões incontroláveis tanto em intensidade radioativa quanto em dimensões geográficas. O ar, a água, o solo, a flora e a fauna são impactadas nesta situação.
Precisamos de ar pra respirar, dependemos do solo para comer, e dependentes da água para sobreviver, então qualquer que seja o impacto sobre estes elementos iremos sofrer em escala global.
             Atrevo-me a dizer que a responsabilidade sobre este impacto é de todos, é de cada um que no seu dia-a-dia consome de forma irresponsável, que desperdiça energia. Apagar a luz, desligar a TV, trocar as lâmpadas, são posturas que vão demandar menos energia e assim uma necessidade menor de se construir novas usinas.


Transportes: um problema associado a Superpopulação

No Brasil cerca de 81% dos brasileiros vivem em cidades (IBGE, 2001).
Esta multidão está submetida aos problemas inerentes a este novo ecossistema de concreto, sendo eles: infra-estrutura; serviços; geração de resíduos; sociais; econômicos; políticos-administrativos.
Poucas são as cidades que foram estruturadas e possuem reais condições de abrigar todas estas pessoas sem passar por muitos dos problemas já citados. O caos em que estamos inseridos é observamos na prática, nos jornais e na televisão.
As cidades, suas ruas e quadras foram estruturadas para suportar um número x de habitantes e um número y de automóveis. O que enfrentamos é superlotação das ruas, avenidas e estabelecimentos.
Na questão dos transportes, acredito que subsídios fornecidos pelo governo seria uma solução. Imaginem se tivéssemos transporte público de graça, com conforto e horários flexíveis... Quem não usaria?
E ainda, se o transporte de cargas e alimentos fosse realizado por trem, e esses trens fossem híbridos... Que maravilha! Idéias existem assim como as soluções, o que falta é vontade de fazer. Hoje os interesses políticos cegam aqueles que têm o poder de tomar decisões...
Mas pelo menos temos notícias de algumas ações que estão sendo tomadas para remediar os danos da superpopulação e dos excesso de automóveis...
Na região onde moro, entre os municípios de Novo Hamburgo e São Leopoldo, está sendo providenciado o “desafogamento” da BR116, através da construção de novas rodovias que desviem o transito da rodovia principal, estabelecendo vias alternativas para se chegar em determinados destinos. São exemplos a Rodovia do Parque e a Avenida dos Municípios. Esta medida, adiada há muitos anos, torna-se urgente, uma vez que trafegar na BR116 torna-se um desafio diário devido ao congestionamento.
Desta maneira é inevitável associar este problema pontual dos transportes com o aumento populacional, e ainda o aumento populacional localizado nos grandes centros mal estruturados para abrigar tantos números.
A demanda por carros nos leva a necessidade de aumento de produção, consumo de minérios assim como sua extração e inevitável geração de resíduos. Um maior número de carros circulando significa mais poluição atmosférica, mais asfaltos e infra-estrutura rodoviária, o que leva produção e mais uma vez, geração de resíduos.
Percebemos que estamos andando em círculos, estamos buscando as coisas erradas nos locais errados. Todo este desenvolvimento que as cidades e as pessoas destas cidades buscam só pode ocorrer se houver uma preocupação ambiental. Sustentabilidade deve ser a chave da cidade, chave esta que abrirá as portas para um futuro melhor.

Dia da Conservação do Solo

O Solo é literalmente a base de nossa sociedade. Ele retém muitos nutrientes e minerais essenciais para a vida de plantas e animais. Manipulá-lo requer conhecimento, sabedoria e bom senso. Hoje, é impossível vivermos sem alterá-lo em algum aspecto, e desta forma, o desenvolvimento de nossa sociedade pode trazer alterações ambientais indesejáveis. Podemos observar diferentes práticas de uso do solo bem como, diferentes maneiras e graus de degradação. O ambiente rural e o urbano apresentam diferentes risco.
No Brasil, a agricultura familiar supre a demanda interna de consumo de produtos agrícolas, então, quanto mais uma propriedade rural conseguir produzir, mas dinheiro “entra” para a família. Como garantir produção? A resposta é simples: fertilizantes e defensivos agrícolas. Em áreas agrícolas ou rural, a prática do uso de pesticidas e fertilizantes é normal, uma vez que o uso da terra é garantia de subsistência.
O acumulo destes produtos nas camadas de solo torna inevitável a absorção dos mesmos pelas plantas. Sabemos que as plantas são a base da cadeia alimentar, sendo assim, tudo que ela absorve é transferido aos próximos níveis tróficos de maneira cumulativa. Estes contaminantes são depositados também em corpos d’água, e posteriormente consumidos por animais, mais uma vez entrando na cadeia trófica.
Nas cidades podemos dizer que os problemas são outros. O grande vilão é o resíduo sólido, e estes são provenientes de todas as atividades humanas. Uma vez que estes resíduos não tenham um fim adequado, ou seja - reciclagem - eles são levados aos lixões, ficando expostos as intempéries e muitas vezes contaminando o solo. Não foi uma nem duas vezes que encontrei pilhas e baterias, ou material hospitalar em lixo comum...
É muito importante que se trabalhe este assunto em sala de aula, na vizinhança e em todos os níveis da sociedade. O descarte adequado dos resíduos é essencial para manter a ordem nas grandes cidades. Cooperativas de coleta, usinas de reciclagem, aterro sanitário, tudo isso são medidas adequadas e plausíveis a serem aplicados em nossa sociedade; mas nada disso funcionará se lá na minha casa eu não separar o lixo e armazená-lo de forma adequada.
Percebam que os assuntos se misturam e se permeiam por uma lógica de responsabilidade sócio-ambiental que está pedindo soluções imediatas: Sustentabilidade - esta é a vassoura que varrerá o mundo e deixará nosso solo limpo.

Belo Monte; não tão belo...

E como se não bastasse o Código Florestal estar sofrendo modificações, estão querendo alagar a Floresta Amazônica!!! Justamente no Ano Internacional das Florestas... O que esta gente tem na cabeça (acho até que eles não tem).
Desde as últimas décadas a especulação sobre o potencial energético do rio Xingu, no coração da Amazônia, está preocupando ambientalistas e comunidade rural. A usina hidrelétrica de Belo Monte será uma obra grandiosa e irá deslocar +-20mil pessoas de seus lares.
No dia 7/4/11, foi realizada uma audiência pública em Belém para debater este tema, e o que se consegui foi que o Ministério Público Federal deverá solicitar a revisão de todos os contratos de construção de Belo Monte, inclusive com a auditoria de todos os documentos para uma fiscalização e reavaliação da obra.
Não podemos levar adiante este tipo de obra, que alagará 516km² de pura Biodiversidade em nome do desenvolvimento. Se olharmos para o futuro somente pensando no progresso estaremos fadados ao colapso... Pois quanto mais energia, mais produziremos, mais compraremos, mais poluiremos...
O sucesso de uma civilização não está nas suas grandes obras (pois esta usina será a 3° maior do mundo) e sim no valor do seu povo, na dignidade e respeito... Vamos olhar para o futuro e ver um País Sustentável, vamos olhar pro passado e ver que fizemos a coisa certa!

Leia mais...
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/04/110405_belomonte_oea_pai.shtml

Comissão da OEA pede que Brasil suspenda construção da represa de Belo Monte:
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5ghObml-y57D7oM6HTkI6fbmnNbpg?docId=CNG.b784413f83000616dda24915663acf14.4e1

Belo Monte: OEA solicita suspensão do processo de licenciamento e construção http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=noticias&id=VZlSXRlVONlYHZFSjZkVhN2aKVVVB1TP

Patriota: posição da OEA atrapalha investimentos ambientais:
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/patriota-posicao-da-oea-atrapalha-investimentos-ambientais

Pedido de OEA sobre Belo Monte irrita diplomacia brasileira:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/pedido-de-oea-sobre-belo-monte-irrita-diplomacia-brasileira_105969/

35 Congresso da Sociedade de Zoológicos do Brasil

Entre os dias 30/3 e 2/4, Gramado-RS está sediando o 1 Fórum Mundial Sobre Manejo de Animais Silvestres.

No primeiro dia do evento tive a oportunidade de conversar com Luiz Pires, presidente da Sociedade de Zoológicos do Brasil, e lhe fiz algumas perguntas que achei interessante trazer até vocês.

Eu: Qual a origem dos animais que se encontram nos zoológicos Brasileiros?

Luiz Pires (presidente SZB): Os zoos do Brasil nunca tiveram seus animais vindos de caça, todos eles são provenientes de empréstimos, permutas ou apreensões realizadas pelo Ibama.

Eu: Todos os zoos seguem as normas e orientações legais para realizar suas atividades?

Luiz Pires (presidente SZB): alguns zoos não tem regularização do Ibama. A cada tentativa de se regulamentar, troca-se governo, troca-se dirigentes ou ainda, alguma legislação é alterada. A situação muitas vezes acaba sendo “levada com a barriga”. É impossível fechar um zoo pois onde iríamos colocar os animais?

Eu: A reprodução em cativeiro é realizada nos zoos do Brasil?

Luiz Pires (presidente SZB): Sim se faz. Mas esta prática é limitada pois, não há pesquisa de campo suficiente para após a reprodução realizar a soltura dos animais na natureza. Não se pode simplesmente largar os animais nos ambientes sem conhecer o grau de necessidade. Além disso, não podemos reproduzir e ficar com os animais, pois não temos espaço suficiente em cativeiro para armazenar muitos animais.

Ok, foi isto, o que acharam?... um assunto novo para enriquecer nossas discussões. Em breve postarei mais novidades.



Uma Hora para Pensar...

O que você faz em uma hora? Muitas coisas, não é?
Então convido vocês a não fazerem nada. Parar. Pensar!

Pensar nas pessoas que foram prejudicadas com as enchentes, temporais e deslizamentos...

Pensar nas pessoas que não tem acesso a água potável para beber, ou não estão podendo consumir a água da torneira pois está com alto nível de radiação...

Pensar nas pessoas que estão sem alimento... pensar no desperdício do dia-a-dia; nos alimentos que já não podem ser consumidos...

Convido todos a pensarem nas suas atitudes diárias, na forma como administram suas ações...

Convido todos a pensarem em um futuro que já virou presente... ou em um futuro que pode ser diferente...

Neste sábado as 20:30 teremos uma ação simbólica em prol de um futuro mais Sustentável. Todos estão convidados a apagarem as luzes por 1 hora. Hora do Planeta.

Participe! Pense! Pratique uma vida simples e SUSTENTÁVEL...



Água: use com moderação.

Terra Planeta água! Sim, esta afirmativa é verdadeira uma vez que 70% do planeta está coberto por este bem tão precioso e indispensável para a vida. Por coincidência, nosso corpo também é composto por 70% de água, isso mostra a forte relação entre... “Nós, Planeta, Vida!”
O que faz da Terra um lugar habitável para a vida como conhecemos é a presença deste elemento.
A água é um recurso abiótico que foi disponibilizado na Terra desde a sua formação, se encontra em um ciclo fechado, ou seja, toda água que temos hoje disponível na Terra, é a mesma desde os primórdios. Por ser um bem essencial, a água deveria estar disponível a todos em abundância, mas infelizmente somente 1% está pronta para consumo imediato. É por este motivo que a Educação Ambiental se faz necessária, pois precisamos manter nossas fontes sadias evitando o desperdício da água pura que chega até nós.
O primeiro passo é exigir das indústrias um pré-tratamento de efluentes antes de jogar seus dejetos nos cursos d’água, ou ainda, exigir que se tenha ciclo fechado, obrigando-as a reaproveitar sua água e não captar novamente água do rio. É claro que para isso vamos precisar de ajuda política tanto para criar as leis como para se fazer cumprir.
Em segundo lugar, precisamos evitar o desperdício da água tratada, pois para disponibilizá-la a população é investido muito recurso financeiro. Cada litro de água que chega até nossa casa, passou por uma longa jornada de tratamento o que a torna nobre, sendo insensato jogarmos novamente no esgoto uma água que já foi purificada.
Ao deixar a torneira aberta, tomar banhos longos, ou utilizar água tratada para fins menos nobres, pense naquelas pessoas que hoje já não tem acesso a água, pense nas pessoas que moram no nordeste do Brasil e que vivem com 5 litros de água a semana inteira... Pensem nas pessoas que estão lá no Japão...

Temos que pensar no próximo, pensar nas gerações futuras e dar o exemplo com atitudes positivas; sejamos sábios como a natureza...

“A sabedoria da natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil.” (Nicolau Copérnico)


Novo Código Florestal: uma ameaça a todos nós

Hoje foi realizado mais um debate sobre o Código Florestal Brasileiro. O evento, convocado pela Frente Parlamentar Ambientalista, apresentou novos elementos para a votação esperada para março.
Este é um assunto que irá influenciar no bem estar de todos, por isso, sugiro que fiquem atentos, leiam, participem de manifestações, passem a diante sua opinião...

Desde 65 o Brasil possui mais uma ferramenta legal a ser usada contra o abuso e exploração do meio ambiente, sim, estou falando do Código Florestal. Certamente esta ferramenta vem alfinetando muitos ruralistas e empresários que tem seus objetivos barrados por artigos deste código.
Ao longo da história, percebemos que modificações positivas foram realizadas no Código Florestal em respostas a catástrofes ambientais e ao crescente desmatamento que atingia índices devastadores.
A meu ver, algo muito errado está por acontecer, pois estamos passando mais uma vez por catástrofes ambientais, só que desta vez, estão propondo modificações que só tendem a piorar nossa situação... ou isto, ou alguém me convença que a supressão de mata ciliar não influenciará no assoreamento e aumento de inundações; ou ainda, me convençam que suprimir APP (Área de Preservação Permanente) em topo de morro  não irá desestabilizar o solo e causar desabamentos...
As mudanças propostas, atingindo diretamente as APP e reservas legal, não são coerentes e não apresentam estudos favoráveis, e pelo contrário, existem inúmeros estudos científicos apoiados por agencias de fomento sérias, que visam a preservação de APP e reconstituição das mesmas, o que demonstra a infinita necessidade de não diminuí-las.
Devemos ter a sensibilidade para perceber que nestes anos todos, mesmo com leis tão rigorosas, não estamos dando conta de fiscalizar e fazer cumprir princípios básicos de preservação e conservação. O que será de nós se aliviarmos a corda?
Estamos em um momento o qual sabemos que não há como voltar às condições ambientais anteriores, de agora em diante, nós somente conseguiremos desacelerar e tentar manter o Planeta Terra habitável o máximo de tempo possível...

Esta brutal alteração que estão propondo ao Código Florestal Brasileiro só pode estar partindo de “pessoas que não sabem a diferença entre um cavalo e um camelo...”

2011 Ano das Florestas


Vocês conhecem as floretas do estado onde moram? E do país? Bem, sugiro que procurem conhecer o quanto antes pois, acredito que em breve não as veremos mais em sua plenitude...
Segundo a ONU o ano de 2011 foi batizado como Ano Internacional das Florestas, uma tentativa de preservar a biodiversidade encontrada nas matas de todo o Planeta, que juntas representam 80% de nossa riqueza... As Florestas são essenciais para nossa sobrevivência pois, este ambiente nos fornece serviços ecossistêmicos muito importantes incluindo, a regulação climática, assunto que nos atormenta a cada dia... Espero que esta manifestação seja efetiva e que a preservação se torne algo real em todos os continentes.
Leia mais em: Planeta Sustentável


Feliz 2011.

Olá pessoal...

Agradeço os acessos, dicas, debates e todo o apoio que recebi em 2010.

Espero que 2011 seja um ano de conquistas; com leis ambientais mais rigorosas, maior fiscalização, pessoas mais conscientes...

Espero que possamos olhar para o futuro e ver um mundo sadio, sustentável e TodoVerde.

Um grande abraço!

Tartarugas Marinhas

Toda Biodiversidade é importante pro nosso planeta... Não existe uma espécie que tenha mais valor que a outra, pois todas estão ligadas pela magnífica teia da Natureza...

As Tartarugas Marinhas, por exemplo, realizam um importante papel para o ecossistema marinho. Elas se encontram desde as regiões subpolares até os trópicos, mantendo uma relação de espécie chave neste ecossistema. Espécie chave é aquela que possui uma estreita relação com a cadeia e sua retirada provocaria prejuízo para o sistema.

As tartarugas são fonte de alimento para predadores, tanto no meio marinho como nos oceanos, e por sua vez, consomem organismos marinhos, dando continuidade ao ciclo.

No Brasil ocorrem 5 espécies de Tartarugas Marinhas:

Caretta caretta (tartaruga cabeçuda)

Eretmochelys imbricata (tartaruga de pente)

Chelonia mydas (tartaruga verde)

Lepidochelys olivacea (tartaruga oliva)

Dermochelys coriacea (tartaruga de couro)

Para ajudar a proteger estas fascinantes espécies, existem alguns projetos espalhados pelo mundo. Aqui no Brasil temos o Projeto Tamar, que completou 30 anos de atuação protegendo as tartarugas. No Uruguai temos o projeto Karumbé, uma ONG envolvida na pesquisa e conservação de tartarugas marinhas desde 1999, tendo como objetivo estudar a situação das tartarugas marinhas no Uruguai e implantar programas de conservação.

Saiba mais sobre os projetos... Seja um voluntário... Ajude a proteger a Natureza...

http://www.tamar.org.br/

http://www.karumbe.org/web/index.htm

Faça sua parte! Ajude a cuidar da Natureza!