O bicho

Hoje vi algo que me chamou a atenção... Um bando de adultos reunidos ao redor de alguma coisa que foi encontrada, curiosos, tirando fotos, especulando o que seria aquilo... Aproximei-me do grupo e percebi um filhote de coruja branca, conhecida como coruja-de-igreja cujo nome científico é Tyto alba (Scopoli, 1769).
O que posso dizer sobre a situação? Bem, o que me vem à cabeça é a falta de vivência de campo que algumas gerações estão enfrentando. Vivemos em uma “selva de pedras” na qual não sobra muito espaço para as outras espécies. Estamos acostumados a ver somente aqueles bichos que tiveram capacidade de se adaptar à presença humana, as construções, a poluição, ao lixo. Quando nos deparamos com algum animal tão belo e solto, ficamos entusiasmados, e sem percebermos agimos feito criança, o que vem a demonstrar que no fundo a gente se importa...
Vale lembrar que esta coruja é uma das espécies que conseguiu se adaptar em ambientes antropizados, ou seja, na presença de humanos. Mas mesmo assim, a sua visita causou uma situação inusitada na vida de muitos “humanóides”.

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